quinta-feira, 4 de julho de 2013

Se é que tem um cara puxando as cordinhas...

"Se é que tem um cara puxando as cordinhas,
Ele é muito mal com o ser humano..."

A afirmação amarga, à primeira vista parece totalmente ateísta.
O mau que acontece ao ser humano todos os dias é muito grande.
Difícil realmente imaginar que possa ser regido diretamente por uma personificação divina;
Às crianças é muito comum se explicar Deus como um velhinho bonzinho que olha por nós, lá de cima.
Mas a vida passa, o mal vai acontecendo no mundo e as dúvidas surgem.

Os exemplos do mal são diversos: Gueto de Varsóvia, Darfur no Sudão e até outros mais corriqueiros:
- o assaltante que mata a tiros a criança de dois anos no colo do pai;
- os bandidos que põem fogo nos dentistas por que não encontraram dinheiro;
- a mãe que deixa a filha morrer anoréxica por causa de sua religião que não permite tratamentos;
E por aí vai...

No entanto, essa questão de existir ou não uma entidade com forma de pessoa é boa, dependendo do ponto de vista.
Em geral, se fala de uma presença que teria feito o ser humano "à sua imagem e semelhança";
Então o Cara deveria, por certo, ser mal igual a esses seres humanos que fazem tantas atrocidades.
Ao se considerar que a divindade está nas coisas, na natureza, fica mais fácil de encarar as coisas, mesmo as ruins que acontecem.
Todo o bem e todo o mal estão por aí, à volta do ser humano. Dentro e fora dele. Aliás, muito mais fora do que dentro. Apesar de toda a complexidade e maravilha do organismo e da mente do homem, há muito e muito mais lá fora para ser explorado.
Em resposta a um artigo que dizia, sumariamente, que Stephen Hawkin havia excluído Deus da Criação, o autor produziu o seguinte comentário: 
"Artigo simplista como toda religião. O fato de não se usar a palavra Deus não quer dizer que o cara não fique estupefato com a criação, seja lá como ele a explicar. O fato de Stephen Hawkin estar vivo há tanto tempo já deveria ser uma prova de que um Deus, mesmo no formato infantil que as religiões pregam, estaria por trás de tanta longevidade totalmente inesperada. Talvez "Deus" esteja justamente querendo que a humanidade cresça um pouco.
No universo em que estamos, levaríamos 9 milhões de anos luz para chegar ao seu limite. Seriam quintilhões de anos viajando só para chegar ao fim desse universo.E Stephen Hawkin prova, matematicamente, que ainda existem outros. Se precisarem de maior divindade que essa, me desculpem!"

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